quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Atrativos turísticos




Já falamos de muita coisa séria, que tal agora fazermos um bom passeio. Você é do tipo de pessoa que gosta de acampar em um lugar tranquilo, sem barulho? Temos várias opções pra você! Chame sua turma ou uma companhia legal e venha visitar o nosso município e conheça as belezas dos nossos povoados: passar o final de semana aqui no Cabeço, Saramém, e a Foz do São Francisco, é de mais.

Se quiser ficar mesmo na cidade, temos vários lugares legais: pousadas aconchegantes, gente acolhedora e belas paisagens para você se deliciar tomando um banho de rio.

Filhos ilustres

Família Machado na década de 30


O município de Brejo Grande produziu grandes filhos. Famílias inteiras, como os Lemos Machado, os Ferreira, os Tojal dedicavam-se à Medicina e ao Direito. De Brejo Grande saiu o ministro de saúde e ex-secretário de saúde do Estado de São Paulo, Mário Machado de Lemos. O seu irmão Eraldo, médico e advogado, foi deputado estadual e federal. Outra grande figura em Brejo Grande foi Manoel de Lemos Souza Machado, que foi nomeado deputado provincial pelo Marechal Deodoro Fonseca, em 1873.

Outros filhos ilustres foram: o cônego José Ferreira Machado, o padre Zeca, o primeiro a ser vigário de Brejo Grande. Benito da Silva, médico que fundou a fundação do Sesp no município, passando cerca de 30 anos se dedicando àquela população. Outro médico marcante na história de Brejo Grande foi Enéas Manoel Ferreira. Ele escreveu a importante tese ''O tratamento cirúrgico da tuberculose''.

Outras figuras que deixaram os nomes registrados na história de Brejo Grande foram o médico Odilon Ferreira Machado (pai de Manoel Cabral Machado), médica Eunice Machado de Lemos, agrônomo Francisco Machado Farias, Manoel Dias, desembarcador Antônio Machado, advogada Maria José Pinheiro, Flávia Tojal, José Machado Tojal, Melício Fernandes de Souza Machado, Adolfo Isaías, Leontino Gomes, juíza Rosivânia Machado, advogado Luiz Machado Lemos, contador e agropecuarista José Machado Martins, Luiz Machado Mendonça, José Carlos Machado Ferreira, Mateus Ferreira Machado e muitos outros.

Cultura:

O município de Brejo Grande tem hoje um grupo organizado por jovens da Filarmônica Santa Cecília. É uma ONG mantida por mães de alunos que juntas tomaram a iniciativa de fundar um grupo com o propósito de tirar os jovens da rua e dar a eles uma oportunidade de buscar um futuro melhor. Com esta ocupação os jovens melhoram a concentração, tiram boas notas no colégio, além de ter oportunidade de conhecer vários lugares e ganhar algum dinheiro quando são convidados para tocar, as vezes com a banda completa, outras só a orquestra de frevo. Isso acontece mais em época de carnaval.

Cultura muito rica, mas um tanto esquecida por parte de seus moradores. Tínhamos antigamente: coco-de-roda, quadrilhas, pastoril, reisado, xangô, forró-pé-de-serra, maracatu, etc...

Estamos agora tentando retomar nossa cultura que estava perdida e tomada por outros tipos que não eram nossas. No período de quaresma, principalmente na sexta feira da paixão nós temos: corrida do judeus, serra-velho, batedor de matraca, procissão dos homens, penitentes (homens que se cortam com navalhas dentro do cemitério à meia noite), além de muitas comidas típicas à base de coco.

No mês de fevereiro, nós temos o carnaval da melação, onde ninguém fica limpo, todo mundo suja todo mundo de alguma coisa, exemplo: pó, carvão, tintas, massas, etc. Dançamos frevo durante quatro dias com a presença de vários blocos e bandas de rua. Tudo é muito bom e divertido, não tem brigas. É um carnaval cheio de alegrias e novidades. Época das pessoas se conhecerem e encontrar a sua cara-metade.

No mês de junho temos uma das melhores épocas do ano. Comemoramos os festejos juninos, com muito forró, cavalgada ao povoado Brejão, corrida de argola, apresentação de quadrilhas, onde temos a melhor quadrilha formada só por homens chamada Quadrigay. Temos bebida e comidas típicas: milho assado e cozido, pamonha, pipoca, canjica, arroz doce, mugunzá, pé-de-moleque e quentão.

No mês de dezembro, a festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição é a mais esperada do ano, com um novenário que começa no dia 29 de novembro e vai até dia 8 de dezembro. Nos dias 7 e 8, a cidade é contemplada com bandas de rua e encerra sua festa com a grandiosa procissão percorrendo todas as ruas da comunidade.

Nosso município, apesar de ter muitas religiões, a que predomina é católica. Muitas pessoas de outras cidades se surpreendem ao ver a quantidade de jovens que freqüentam a igreja católica. Desde muito cedo, os pais costumam levar seus filhos para o templo onde todos se reúnem para assistir às celebrações normais e festivas.


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Economia


Brejo Grande teve uma forte economia baseada na cana-de-açúcar, chegando a ter mais de 20 engenhos. Um dos mais importantes foi o Cajuhype, o primeiro a funcionar a vapor, em 1873. Pertencia ao advogado Manoel de Lemos Souza Machado (penedense que marcou decisivamente a história de Brejo Grande e do Baixo São Francisco).

Depois da cana, o município encontrou outra vocação: o arroz. As terras inundáveis eram propícias para essa cultura. Mais tarde, ganham força em Brejo Grande o algodão, a pesca, o petróleo e o coco. Na década de 50, o município também tinha uma grande produção de sal marinho.

História de Brejo Grande

foto: José Fernando
É bastante curiosa a história do município de Brejo Grande, a 137 quilômetros de Aracaju. Localizado na ponta extrema norte e direita de Sergipe, ele já foi uma paradisíaca ilha. Isso mesmo, o município já foi um dia terra rodeada de água por todos os lados.
Os índios Tupinambás viviam na Ilha de Paraúna, doada a Antônio Cristóvão de Barros em 1590. Pertencendo inicialmente a Pernambuco, passou em 1812 para o governo da Bahia, e também devido à ação de José Alves Tojal, um homem local e influente que aterrou parte do canal do rio São Francisco, unindo a ilha à margem sul. Em 1826 tentou-se implantar aí a república, graças aos imigrantes pernambucanos que vieram para Brejo Grande. Em 1926 passou a chamar-se São Francisco; em 1943, Parapitinga; voltou ao nome original em 1954.
A palavra Brejo Grande significa terras alagadiças, ou seja , embrejadas devido ao cultivo de arroz que é uma atividade econômica do nosso município.
No dia 2 de outubro de 1926, Brejo Grande ficou conhecida como cidade. Só que foi emancipada no dia 22 de outubro deste mesmo ano, sendo o primeiro nome São Francisco. Depois passou a ser chamada de Parapitinga e, em seguida, voltou a ser chamada de Brejo Grande. E assim ficou até hoje.
Antigamente, a cidade Brejo Grande só tinha 4 casas que eram das famílias donas de terras e engenhos que trocavam açúcar por tecidos, roupas, louças, móveis, e etc. Que vinham da Europa em navios, porque antigamente os meios de transportes utilizados pelos moradores eram barcos e navios pelo rio, e burros e cavalos por terra. Depois foi que inventaram o fusca e outros transportes.